Cruzamento de Av. Pedro II com Anel Rodoviário - Atestado de incopetencia explicito da PBH

15 de Janeiro de 2015 / 0 Comentários
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POR José Aparecido Ribeiro*      

 

 

Todas as vezes que preciso utilizar a Av. Pedro II em direção a região norte na cidade e passo no cruzamento dela com o Anel Rodoviário, tenho a sensação de que os homens que governam Belo Horizonte não devem passar por ali. Incluindo Prefeito, Vereadores, dirigentes da BH Trans e da SUDECAP. Pois se o fizessem, certamente já teriam tomado alguma providencia para minimizar o caos que se instalou naquele funil crônico. O local é um teste de paciência para trabalhadores, no transporte individual ou coletivo que são obrigados a passar ali todos os dias.

O gargalo deste cruzamento provoca, DIARIAMENTE, interferências no transito até o centro de BH, para quem transita no sentido centro bairro, nos horários de pico. No sentido contrário, para quem necessita atravessar o anel, procedente na região do norte da Capital os engarrafamentos costumam emendar com as Avenidas Tancredo Neves e João Paulo II, paralisando o tráfego nos bairros Progresso, Alípio de Melo, Ouro Preto, São José, Castelo e por vezes até o Serrano, além do próprio Anel Rodoviário.

É inacreditável que até hoje não foram feitas intervenções para dar fluidez ao trafego com tantas soluções possíveis, simples, fáceis e que saltam aos olhos. Atualmente a Av. Pedro II atravessa o Anel Rodoviário por baixo com 3 pistas de cada lado, limitando o fluxo durante o dia todo. Uma intervenção simples e espacial, sem furar buraco ou edificar um viaduto, (que correria o risco de cair, no que dependesse da fiscalização da SUDECAP) é possível transformar as 3 pistas em 5 pistas de cada lado, dando fluidez ao transito, acabando com o gargalo que consome tempo, combustível e anos de vida de motoristas e passageiros do transporte coletivo.

Entre um lado e o outro da Av. Pedro II tem um canteiro central com aproximadamente 20 metros de largura, servindo apenas de enfeite, já que não existe paisagismo ou qualquer cuidado mínimo que demonstre a presença do poder público no local. A sensação que fica, ao transitar ali e em outros 150 gargalos que a cidade possui é que não existe compromisso de quem faz a gestão do transito e as obras da cidade com a fluidez no transito. Quem duvida, convido para uma visitinha. Mas prepare a paciência se a visita for feita por volta de 8H no sentido centro ou 18H, no sentido bairro. O estresse, para quem gosta, é garantido.

 

José Aparecido Ribeiro

Consultor em Assuntos Urbanos/Presidente do Conselho de Política Urbana da ACMinas

 

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