Ações ampliadas

Atividades voltadas para a educação no trânsito podem ser cadastradas no Pnatrans. Objetivo é articular cada vez mais órgãos na redução do número de sinistros e mortes.

Segurança / 15 de Fevereiro de 2024 / 0 Comentários

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou, nos últimos dias de 2023, uma resolução que amplia as ações para reduzir mortes no trânsito e aumentar a segurança das vias conforme as premissas do Plano nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsi

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O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou, nos últimos dias de 2023, uma resolução que amplia as ações para reduzir mortes no trânsito e aumentar a segurança das vias conforme as premissas do Plano nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans). Desde janeiro deste ano, órgãos locais de trânsito, representantes do setor privado e associações de classe e sociedade organizada já podem cadastrar suas ações dentro do Pnatrans.

Com a resolução, segundo o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, as ações do programa ficam mais transparentes, e a sociedade consegue acompanhar melhor a implementação. “Agora, os dados locais de sinistros serão divulgados para que a população possa cobrar dos municípios e dos Estados ações efetivas para reduzir a mortalidade no trânsito”, explicou.
Segundo o Ministério dos Transportes, a resolução também tem o objetivo de engajar Estados e municípios de forma coletiva em direção a vias mais seguras, além de simplificar e flexibilizar a adaptação das ações às realidades locais.
 
Articulação
Uma oportunidade para os municípios e os Estados realizarem ações específicas de fiscalização e mobilização é nos feriados e nas datas festivas, quando entra em ação a operação Rodovida em todo o país. A própria Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) tem buscado a integração dos órgãos nessas datas, que são momentos em que o trânsito fica mais intenso principalmente nas rodovias e há maior consumo de álcool. 
 
Para o Carnaval, por exemplo, o Senatran está articulando todos os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito e criou um painel eletrônico para monitorar as ações. Até o início de janeiro, foram apresentadas 2.151 propostas de ações em 354 municípios do país por 31 órgãos e entidades públicas e privadas.
 
Segundo Maria Alice Souza Nascimento, diretora do Departamento de Segurança no Trânsito, a experiência dos anos anteriores mostra que o Carnaval é uma época de maior letalidade no trânsito. “Por esse motivo, precisamos unir esforços para diminuir o número de sinistros e de mortes no país”, afirmou durante reunião com representantes da Polícia Rodoviária Federal, da Agência Nacional de Transportes Terrestres, dos departamentos de trânsito (Detrans) e dos conselhos estaduais de trânsito (Cetrans), entre outros.
 
A operação Rodovida durante o Carnaval deve priorizar fiscalizações de excesso de velocidade, ultrapassagens proibidas, uso de álcool, descumprimento do tempo de direção dos motoristas profissionais, transporte ilegal de passageiros, não uso do cinto de segurança, transporte inadequado de crianças em veículos automotores, utilização de celular pelos condutores, não uso de equipamento de proteção por motociclistas, falta de cuidados com pedestres, ciclistas e motociclistas, uso incorreto da cadeirinha por crianças e condução insegura por motofretistas e ciclofretistas. 
 
Um indicativo de que a operação precisa estar em articulação foi o resultado da operação Ano Novo, realizada pela PRF. Segundo dados divulgados pela polícia, houve redução de 25% no número de mortes nas rodovias entre os dias 29 de dezembro de 2023 e 1º de janeiro de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior. A PRF é uma das parceiras do Rodovida.
 

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