Altos e baixos no TRC

Em meio a um cenário ainda conturbado por conta da pandemia da Covid-19, o transporte brasileiro vem conquistando resultados importantes, que, somados, contribuem para uma maior fluidez do setor. Nesta edição, a Entrevias elenca alguns deles: a proibição de radares escondidos, estabelecida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran); a permissão para a renovação da licença de transporte internacional de cargas mesmo que haja pendências no exterior; a possibilidade de pagar multas com descontos de até 40% por meio do aplicativo SNE; e o avanço na implantação do Corredor Bioceânico, que vai ligar o Brasil aos portos do Norte chileno.

Em Minas Gerais, a vitória contundente da diretoria do Sindicato dos Cegonheiros (Sintrauto/MG) – que disputava a reeleição – também foi celebrada pela categoria, considerada uma das mais importantes e organizadas do transporte rodoviário de cargas no país.

Seguindo na contramão dessas conquistas, algumas “soluções” acabaram se tornando um novo problema. É o caso de uma trincheira construída sob a linha férrea em Rolândia (PR). A proposta era melhorar o tráfego local, já que não seria mais preciso aguardar a passagem dos trens. No entanto, a estrutura foi reprovada nos testes depois de ser constatado que veículos pesados não conseguiriam passar por ela em segurança – sem subir na calçada ou derrubar placas, por exemplo.

Outro entrave mostrado nesta edição diz respeito à criação de um ponto de parada e descanso às margens da BR-040, na altura de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. A burocracia excessiva e o desencontro de informações vêm impossibilitando o avanço do projeto do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Minas Gerais (Sinditac-MG), que já detém o terreno e o planejamento do empreendimento.