Jovens no pódio

Os irmãos Pedro Henrique, de 14 anos, e Maria Eduarda, de 11, despontam no karatê, colecionam medalhas e são os mais novos atletas patrocinados pela Prevenir Proteção Veicular

Esportes / 27 de Setembro de 2024 / 0 Comentários

Tão jovens e já no topo do pódio. Pedro Henrique, de 14 anos, e Maria Eduarda, de 11, moram em Betim e estão despontando no karatê nacional.

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Tão jovens e já no topo do pódio. Pedro Henrique, de 14 anos, e Maria Eduarda, de 11, moram em Betim e estão despontando no karatê nacional. Eles entraram cedo no tatame e, com muito incentivo dos pais, conquistaram medalhas em vários campeonatos no Brasil. Os irmãos são hoje patrocinados pela Prevenir Proteção Veicular.

Pedro começou o karatê aos 3 anos e também treina futebol. Maria Eduarda começou aos 7 anos incentivada pelo irmão e ela também treina patinação artística. A última competição que participaram foi no Campeonato Brasileiro de Karatê, em Aracaju, capital do Sergipe, e já se preparam para novas competições.
Verônica Afonso de Souza Conceição e o marido Cleber Alessandro da Conceição acompanham os filhos em todas as etapas. A mãe conta que os campeonatos são separados por faixas, gênero e idade. Pedro Henrique é faixa marrom, uma antes da preta, e Maria Eduarda é faixa roxa, uma antes da marrom. Segundo ela, eles participaram das etapas do mineiro, foram classificados para o brasileiro e ganharam medalha de ouro em duas categorias: kata e kumitê.
“Precisa de muita determinação e comprometimento. O sensei, que é o professor que faz a graduação deles, avalia quando a criança está apta a seguir nas competições”, explicou Verônica. Recentemente, eles competiram e foram campeões em uma competição em Curvelo, Minas Gerais.
Pedro e Maria Eduarda também conversaram com a Entrevias. Ele contou que o karatê o ajudou muito em ter foco, mais responsabilidade, determinação. “Quando eu era pequeno, não conseguia ficar parado, conseguir prestar atenção na aula. O karatê me ajudou muito nisso, a ter mais foco. Hoje, me dedico muito mais ao karatê, acho que faz parte de mim, é uma segunda família”, disse Pedro Henrique. 
“Quando eu era pequena tinha medo de apanhar e me machucar, então comecei no karatê querendo aprender a me defender. Hoje, treino todos os dias à noite”, contou Maria Eduarda. Ela disse que na escola em que treina tem poucas meninas e são todas mais velhas que ela. “Me inspiro muito nelas, sou a mais nova e elas servem de exemplo para mim”, disse.
 
Coleção de medalhas
Pedro Henrique e Maria Eduarda têm colecionado medalhas. Na etapa do brasileiro em Aracaju, Pedro Henrique foi ouro com o kata e prata no kumitê. Já Maria Eduarda, foi bronze no kata e prata no kumitê. O kata, explicou Verônica, é uma apresentação individual dos golpes que serão apresentados na luta. 
Além de Aracaju em julho, eles classificaram na etapa do mineiro em Ponte Nova, com medalha de ouro, e também participaram da Copa do Brasil em Salvador, em junho. 
Com as medalhas no brasileiro, eles foram classificados para o campeonato sul-americano, que acontece no Chile, em dezembro. “Vamos fazer de tudo para irem. O patrocínio da Prevenir foi fundamental para eles irem à Aracaju, eles sentiram o reconhecimento, foi muito significativo”, contou a mãe.
“O karatê é um esporte muito bom para o desenvolvimento da criança. Enquanto nós pudermos, vamos incentivar. Vemos o crescimento deles não só no esporte, mas como pessoa”, contou Verônica. “Acho que o esporte tem que nos fazer feliz, é isso que passo pra eles. Na primeira competição, o Pedro achou que não estava preparado, então eu ajudei, disse pra ir e fazer o melhor que ele podia fazer e ser feliz. Ele foi e voltou com duas medalhas de ouro. Acreditou, entendeu que só depende dele para ser melhor que ele mesmo”, disse a mãe.
Pedro e Maria Eduarda são treinados pelo professor Kin, da escola Koryu-kai, em Betim. “Eles aprenderam disciplina, saber esperar, hierarquia, respeitar os professores, os pais, os que estão em faixas maiores. Maria Eduarda hoje é mais confiante, menos tímida. O karatê me ajudou também a educar meus filhos. Além disso, é um ambiente muito saudável”, disse Verônica.

 

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