Monitoramento conjunto

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) começou a monitorar as rodovias federais brasileiras em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio das imagens das câmeras instaladas ao longo das vias. Um acordo de cooperação técnica firmado entre a autarquia e a pasta no início de janeiro garantiu ao Dnit o acesso a uma plataforma integrada de monitoramento de veículos no país.

O sistema é alimentado com informações de equipamentos de outros órgãos de segurança pública, municípios e concessionárias. Dessa forma, o departamento consegue supervisionar as faixas de domínio das rodovias que se sobrepõem a trechos monitorados por outros entes públicos, “bem como fiscalizar a condição de manutenção e de trafegabilidade das vias federais”, conforme informado pelo Dnit.

A operacionalização do acordo teve início imediato com a integralização dos sensores presentes em cerca de 1.900 pontos de fiscalização com câmeras da autarquia instaladas nas BRs de todo o país.

Mais mudanças

Outra novidade é que o Dnit homologou, também em janeiro, a contratação de empresas responsáveis pela implantação, pela manutenção, pela operação, pelo suporte e pelo gerenciamento de equipamentos em locais específicos da malha do Sistema Nacional de Viação.

A iniciativa faz parte da introdução do Plano Nacional de Contagem de Tráfego (PNCT), um instrumento de identificação do comportamento do tráfego nas rodovias federais. O objetivo é utilizar contagens volumétricas e classificatórias para determinar a quantidade, o sentido e a composição do fluxo de veículos leves e pesados que passam por vários pontos selecionados do sistema viário numa determinada unidade de tempo: diária, mensal e anual. “A identificação desse comportamento é fundamental para as atividades-fim do Dnit”, afirma o departamento.

“Do ponto de vista estratégico, o PNCT também subsidia o Dnit no planejamento e na definição de prioridades de ações e intervenções na malha rodoviária, elencando os principais eixos rodoviários a serem implantados, adequados, mantidos e operados, no intuito de oferecer à sociedade ótimas condições de trafegabilidade, sempre balizado pela otimização dos recursos públicos”, completa o órgão, ressaltando que a importância do plano nacional está na necessidade de se conhecer e precisar a demanda das rodovias brasileiras.