PIB acomodado
Cálculo do IBGE aponta para o mesmo crescimento econômico dos últimos anos, sem grandes surpresas, e para uma estagnação no setor de transportes
A- A A+O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,1% no acumulado de 2019. O aumento está no mesmo patamar dos dois anos anteriores, com 1,3% cada. Especialistas concluem que a economia brasileira se acomodou em taxas baixas de crescimento durante o ciclo de recuperação.
A taxa de expansão do setor de transportes – de 0,2% – é considerada uma estabilidade. Com o baixo crescimento geral da economia, o segmento é diretamente impactado. A Confederação Nacional do Transporte (CNT) ainda atribui a esse resultado a baixa demanda por serviços, os efeitos do rompimento da barragem de Brumadinho no transporte rodoviário e a forte queda nas exportações, com prejuízo para toda a cadeia logística.
Agora, com a pandemia do novo coronavírus, o governo federal não descarta uma recessão técnica no primeiro semestre do ano. Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, ela ocorre quando o PIB cai por dois trimestres seguidos.
Sachsida acredita, no entanto, que haverá uma reação econômica no país a partir de julho. “Existe uma boa chance de nós termos um PIB não muito favorável no primeiro trimestre e uma redução significativa no segundo. Tomando as medidas corretas, vamos ser capazes de tentar uma recuperação econômica e melhorar as estimativas no segundo semestre”, afirma.
A previsão oficial de crescimento da economia brasileira, que era de 2,1%, caiu para 0,02% em 2020, ou seja, houve uma estagnação. (Com a Agência Brasil)
AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião de Revista Entrevias. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. Revista Entrevias poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.