Um por todos, todos por um
A- A A+As adversidades são constantes na vida dos transportadores rodoviários brasileiros. Desbravar estradas malconservadas, conviver com a insegurança e administrar o desequilíbrio entre a receita e as despesas fazem parte da rotina dos profissionais do setor. Calejados na arte de dar a volta por cima, os caminhoneiros entenderam rapidamente que a ajuda mútua seria o melhor caminho para se manterem ativos. E foi dessa premissa que surgiu a primeira associação de proteção veicular no Brasil, ainda na década de 80.
A partir de um conceito bastante simples – um pouco de cada um faz muito por todos –, a categoria deu início a um modelo que, em pouco tempo, engrenou no país e se estendeu a outros mercados de veículos, resultando na criação de centenas de associações de proteção veicular nos últimos anos.
Mas, seguindo no sentido contrário ao da proposta desses grupos, há pessoas de má-fé que se escondem por trás de falsas instituições para lesarem os associados e enriquecerem ilicitamente. Como se não bastasse o ato criminoso, elas ainda mancham a imagem das entidades sérias, que até hoje lutam para serem reconhecidas como uma atividade legal e diferenciada da praticada pelas seguradoras.
Apesar dos entraves, especialistas do setor ressaltam o enorme potencial que as associações de proteção têm para crescer ainda mais – a estimativa é que elas atinjam apenas 2% do transporte rodoviário nacional –, já que, mesmo quatro décadas após o surgimento, continuam sendo uma alternativa economicamente viável e um modelo estrategicamente interessante.
“Nenhuma empresa queria fazer o seguro dos veículos deles [cegonheiros].Foi daí que despontou a necessidade de se unirem para formar um grupo sólido e de confiança recíproca.”
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